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Cultura Ágil e Cultura Organizacional

  • Eder Pinheiro
  • 1 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Antes de iniciarmos o detalhamento do framework ágil mais famoso, o Scrum, devemos tratar de um tópico muitas vezes negligenciado pelas empresas que o estão implantando e que pode levar ao fracasso: a cultura ágil.


Em uma empresa, o que norteia a cultura é a visão (razão de ser da empresa), missão (aonde ela quer chegar) e seus valores. Os fundadores e gurus do movimento ágil criaram um manifesto para dar este direcionamento:


Manifesto para o desenvolvimento ágil de software


Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver software fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a fazê-lo. Através deste trabalho, passamos a valorizar:

Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas

Software em funcionamento mais que documentação abrangente

Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos

Responder a mudanças mais que seguir um plano


Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à esquerda.




E sustentando este manifesto, temos os doze princípios, dos quais destaco:


Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente, através da entrega adiantada e contínua de software de valor.

Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento. Processos ágeis se adequam a mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens competitivas.

O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para, e por dentro de um time de desenvolvimento, é através de uma conversa cara a cara.

Em intervalos regulares, o time reflete em como ficar mais efetivo, então, se ajustam e otimizam seu comportamento de acordo.



Como pode ser percebida, a cultura ágil dá bastante ênfase nas pessoas e interações entre elas e na satisfação do cliente. E também sugere um processo de aprendizado e melhoria contínua através de auto avaliação periódica e permanente. Faz parte desta cultura a experimentação constante de formas diferentes de se fazer a mesma coisa, até que se chegue a um dito modelo ideal, e isso muda de empresa para empresa, de negócio para negócio.


Muitas vezes, as empresas optam por implantar um método ágil por “estar na moda”, por alguma indicação ou por uma euforia momentânea, mas sem se atentar a estes princípios. E pode ser que algumas dessas empresas não estejam seguras ou dispostas a se adaptar a eles.


Neste caso, o mais interessante é analisar as expectativas que se procura alcançar com um método ágil e fazer um alinhamento cultural. Somente após este passo é que se deve seguir com a implantação e aí sim com mais confiança e motivação.


Mas, como poucas coisas na vida devem ser interpretadas ao pé da letra, trataremos em outro post de algumas “armadilhas” em relação ao manifesto e seus princípios.


Até lá.


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